domingo, 14 de setembro de 2008

A caça aos talentos

A CAÇA AOS TALENTOS - João Loes e Mauro Silveira - Revista Época n° 536 de 25/08/2008

RESUMO:
Segundo o ex-ministro da Economia Antonio Delfin Netto, não há no Brasil empresa que não esteja, de alguma forma, investindo na formação de pessoas. Dada a premência de encontrar gente qualificada, tornou-se crucial para as empresas identificar talentos, atraí-los, contratá-los, estimulá-los, desenvolvê-los e não deixar que os concorrentes os roubem. Para permanecer na empresa, o profissional capacidado quermais que um bom salário e um pacote de benefícicios generoso. Ele deseja também ter mais chances de aprendizado, ser reconhecido pela qualidade do seu trabalho, vislumbrar boas oportunidades de crescimento, desfrutar deum equilíbrio maior entre trabalho e vida pessoal e sentir orgulho daquilo que faz.
Tamanha é a urgência de gente quaalificada que algumas empresas têm adotado um terceiro caminho: convidar ex-funcionários aposentados para voltar aoa trabalho. Mas nada disso adianta, porém, se as empresas não souberem criar um ambiente que lhes permita reter os talentos. E, de acordo com pesquisa realizada pelo GPTW, é possível dectar as melhores práticas para tornar o ambiente de trabalho melhor, como por exemplo:
1 - Salário e mimo, a clássica lei da oferta e da procura. Se os talentos são escassos e a procura é alta, seu valor aumenta;
2 - É preciso saber falar, mas ouvir é mais importante. O modelo de gestão compartilhada exige o envolvimento do funcionário nos processos decisórios;
3 - Reconhecimento público;
4 - Desenvolver pessoas - programas de treinamento;
5 - Transparência é a melhor estratégia;
6 - Cuidar das pessoas;
7 - Qualidade de vida
ANÁLISE CRÍTICA:
A matéria mostra que, nos dias atuais, não basta oferecer um bom salário e/ou comissões. Os profissionais além de mais qualificados estão mais exigentes. O mercado exige que o profissional esteja mais preparado e atualizado, mas em contrapartida o profissional com esse perfil exige algo mais além de um bom salário. Há uma valorização da qualidade de vida pessoal e profissional, onde a empresa deve proporcionar opções de melhoria dessa qualidade de vida.
Portanto, a modernidade acirrou a concorrência para o trabalhador, mas também exigiu mais empenho das empresas e buscar melhorias para tais profissionais.

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